COP30 e os caminhos para o futuro sustentável
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas é um palco global onde nações se reúnem para discutir e traçar estratégias sobre as mudanças climáticas. Desde a primeira edição, realizada em 1995 em Berlim, até a edição que acontece em Belém, esse evento tem sido um marco na busca por soluções que garantam um futuro sustentável.
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
10/30/20252 min read
A cada edição da COP, conquistas e desafios são debatidos e buscamos refletir sobre avanços e sobre a urgência das questões climáticas.
A COP3, realizada em Quioto, em 1997, foi um marco, nela os países adotaram o Protocolo de Quioto, que estabeleceu metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Depois, na COP21, em Paris, em 2015, o Acordo de Paris, onde países se comprometeram a limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. Esses consensos, entre muitas outras ações, demonstram a importância das edições da COP na criação de um ambiente colaborativo, onde a ação climática ganha força e visibilidade.
Estamos longe do consenso se tornar realidade sem obstáculos, retrocessos ou novas discussões, mas todos sabemos a importância de ter uma linha condutora para o tema.
Agora, com a COP30 em Belém, as atenções se voltam para os desafios iminentes que a humanidade enfrenta e o Brasil, um dos países mais biodiversos do planeta, é um cenário propício para discutir como preservar seus ecossistemas enquanto promove o desenvolvimento sustentável. Essa edição se concentra na necessidade de ações concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, principalmente em um cenário onde as consequências já se fazem sentir, como secas severas, incêndios florestais e o aumento do nível do mar.
Entre os principais desafios da COP30 está a necessidade de aumentar o financiamento climático e garantir que os países em desenvolvimento tenham acesso a recursos para implementar soluções eficazes. Além disso, a transição para energias renováveis e a proteção das florestas tropicais são pontos cruciais que precisam de atenção. A preservação da Amazônia se mantém como um dos principais pontos de discussão, uma vez que sua devastação impacta não apenas a biodiversidade local, mas também o clima global.
Um aspecto fundamental desta edição é o papel das pequenas e médias empresas, assim como das organizações da sociedade civil, que têm o potencial de impulsionar mudanças significativas. Essas entidades desempenham um papel vital na implementação das decisões tomadas ao longo da COP, trazendo inovação e agilidade para o cenário ambiental. As pequenas e médias empresas, muitas vezes mais próximas das comunidades, podem adotar práticas sustentáveis e promover a economia verde de forma mais eficaz. Já as organizações da sociedade civil atuam como elo entre os cidadãos e os formuladores de políticas, garantindo que as vozes locais sejam ouvidas e que as soluções sejam adaptadas às realidades específicas de cada região.
À medida que a COP30 se aproxima, é essencial que as partes se unam em um compromisso renovado para agir de forma coletiva e eficaz. As expectativas são altas, e o Brasil tem a oportunidade de liderar essa pauta, mostrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com a conservação ambiental. A participação da sociedade civil, das empresas e das comunidades locais é fundamental para que as soluções propostas sejam viáveis e sustentáveis a longo prazo.
Ao final, a COP30 em Belém representa não apenas um encontro de líderes globais, mas uma chamada à ação para todos nós.
Em Belém e em todos os lugares, fica o convite para repensar condutas e basear nossas decisões e ações para que tenham impacto social e ambiental positivos.
contato@causamais.com.br
+55 11 98166-8311


