Como o perfil do consumidor pode afetar os negócios em 2026

Ter o mapeamento do perfil do seu consumidor atual e dos potenciais consumidores do seu negócio é determinante para definir estratégias, posicionamento, comunicação e, portanto, para o planejamento dos negócios.

Quem consegue se antecipar às mudanças comportamentais ganha vantagem competitiva, fideliza mais rápido os clientes e constrói marcas com propósito real.

Há muitas nuances e camadas que diferenciam os consumidores e suas preferências. Por exemplo, produtos ou serviços destinados ao público de baixa renda são afetados por variáveis e influenciados por tendências diferentes dos produtos ou serviços destinados às demais camadas da população.

Contudo, há também variáveis e influências que são comuns, que estão moldando o comportamento dos consumidores de forma geral, que estão presentes em todos os segmentos, negócios e perfil da população.

Estudos recentes, reunidos pelo Sebrae no panorama 2026, apontam consumidores mais conscientes e digitalmente exigentes, que esperam coerência entre discurso e prática.

O histórico recente mostra que as decisões de compra deixaram de ser apenas funcionais para serem emocionais e racionais ao mesmo tempo, impulsionadas por sustentabilidade, personalização por IA e demanda por transparência; pesquisas como as compiladas recentemente pelo Sebrae no panorama de 2026 reforçam essa virada, 49% das pessoas afirmam preferir marcas que estejam associado ao bem-estar e 70% consideram a sustentabilidade como um valor essencial na decisão de compra.

Dados recentes da Mintel mostram crescimento contínuo da preferência por marcas que entregam experiência personalizada sem renunciar à privacidade. Isso exige um delicado equilíbrio entre cuidado com os dados pessoais, transparência de uso e comunicação humanizada. Nesta pesquisa, 68% dos consumidores preferem interações pessoais e não valorizam experiências automatizadas. As pessoas desejam transparência, empatia e propósito genuíno, privilegiando empresas que mantêm um diálogo humano e claro.

Além disso, as pesquisas destacam tendências emergentes, como produtos híbridos, economia circular e serviços assináveis e mostram que há pré-disposição e boa elasticidade de preço quando a percepção de valor é ampliada por narrativas autênticas e entrega consistente.

No desenvolvimento das ofertas é crucial transformar percepção em prática, porque consumidores testam promessas rapidamente.

Marcas que usam dados para criar valor, respeitando os limites éticos, conquistam defensores; essa postura, repetida de forma consistente, prova que entender o perfil do novo consumidor é importante fonte de direcionamento para o planejamento dos negócios ao orientar decisões de portfólio, logística e comunicação.

Invista em testes rápidos, feedback contínuo e em prototipagem de serviços, e mantenha métricas que capturem não só conversão, mas retenção e recomendação; a combinação de métricas quantitativas e narrativas qualitativas ajuda a ajustar ofertas em tempo real, reduzindo riscos e acelerando aprendizagem.

Assim, com o foco no ponto certo, é possível mapear jornadas que façam sentido para seus clientes, que atraiam novos clientes, reduzam desperdícios e direcionam investimentos em tecnologia e em propósito onde há retorno real.

A nova economia demanda organizações e líderes que ajam com velocidade e empatia, que alinhem propósito com práticas e que façam do consumidor, um parceiro de evolução.

Pesquisas como as realizadas pela Mintel, Future 100 e WGSN, trazem valiosos insights para criar um roteiro para crescer com resiliência e relevância.

Se você quer transformar esses insights em ações: humanizar sua marca, adotar práticas ambientais e sociais responsáveis, criar experiências memoráveis e conexão com o cliente, personalizar a oferta e inspirar confiança, a CausaMais está pronta para ajudar.

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